Na ilustração um rosto de meio perfil com um óculos cheio de equipamentos eletrônicos, fios e estruturas aparentes. Ao fundo letreiros neon complementam o cenário. As cores da ilustração são bem saturadas e surreais com sombras bem intensas em preto.

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Tipo: Blog

Categorias: 3d, experimentos, ilustração, textos

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Eu ando muito nesse círculo de pensar/dizer coisas sobres tecnologia nesses últimos tempos, já to começando a cavar um buraco. Mas esse é um assunto que pra mim tem vários detalhes que a gente ignora pra ficar de olho brilhando pra algo novo, ou nem tão novo.

Nesse caminho de ficar com os olhos brilhando a gente tende a atropelar o passado e adota termos como se eles por si só fossem produzir coisas melhores, inovadoras e diferentes das antigas, mas muitas vezes acabamos apenas só renomeando coisas que já estavam ai e favorecendo o marketing de alguma grande empresa de tecnologia monopolista que vislumbra enganar o futuro.

O termo metaverso no mundo de hoje tem pouquíssimo haver com um livro de ficção científica e muito mais haver com a venda disfarçada de muitas tecnologias que estavam ai e que a Meta tenta enfiar na cabeça de todos através uma torração de dinheiro infinita.

O espaço interativo em um outro universo já tava ai no Second Life, Habbo Hotel, Ragnarok, Freefire, chat do UOL e tantas outras coisas que não se chamavam metaverso apesar cumprirem o requisito. Talvez seja esse um termo que una essas coisas, mas usa-lo ostensivamente a partir do surgimento da Meta para classificar qualquer manifestação que acontece no plano digital, pra mim só corrobora com a tentativa da mesma de ser tornar a monopolista dessa tecnologia.

Por essas se eu não tenho motivo algum pra dizer metaverso, eu não digo.

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