Desde que assumi uma posição de artista/designer/ilustrador a um tempo atrás tenho tido diversas oportunidades de trabalho em grupo em vários âmbitos, coletivos, cursos (faculdade, técnico, e etc) e amigos. E dentro dessa experiência o que vejo como grande barreira ao trabalho é como objetivos, limites e maturidades diferentes são fatores complexos de lidar.
O princípio da vida é simples, todos temos coisas pra fazer e todos amamos mais as coisas que a sociedade não nos obriga a fazer (eu, apesar de ter meu trabalho, principalmente o pessoal como algo que amo fazer, amo muito as outras coisas da vida também). E isso cabe a todas as pessoas. E é nesse ponto que a barreira dos objetivos, limites e maturidade cria seus ruídos.
A conta pra mim que nunca bate nesse processo é o quanto a falta de empatia é assustadora. Na metáfora da ilustração desse post, há sombra por que alguém a sustenta e essa pessoa a sustenta por um custo. Foi uma opção da pessoa, sustenta-la? Sim, mas será que a mesma sombra não poderia existir de outra forma? No fim, se a sustentação ir embora, existe possibilidade de segurar a montanha a tempo dela cair?
Acho que ser honesto com seus objetivos, limites e maturidade ajuda a tocar de forma projetos de maneira mais saudável. Não gosto da máxima “saia da zona de conforto” pois não acho o conforto um crime ou algo errado, mas o quanto custa seu conforto é uma questão que devemos fazer se o queremos de maneira empática.
Encontrar pessoas com o mesmo objetivo (e não os coloco em escala de importância, não existe objetivo maior ou menor) é facilitar processos e eliminar ruídos.
Por mais “brega” que seja dizer, o trabalho com empatia cria boas relações, mais duradouras, saudáveis e produtivas.