Me encontro em meio a pesquisa.
Me encontro no pedaço do processo de fazer e de pensar.
Me encontro com meu objeto do acaso a Tropicália.
Em meio a todos os pedaços encontrados por ai, divinas e maravilhosas pedras preciosas escondidas por tanta eurocentrização da cultura.
Assisto ao documentário produzido em 2012 homônimo ao movimento de meu objeto. Um retrato, um discurso imagético e didático. Uma elucidação do que foi tirado ou resumido em meus livros do ensino médio como simples passagem musical morta pela ditadura e sem força de grito.
A completa assimilação e dissimilação presente naquele momento não deveria ser uma pequena passagem. Ignoramos nossa historia para se dedicar a páginas e páginas sobre uma cultura que poucos nos pertence e que muito nos omite.
Por favor, abrimos espaços ao que não conhecemos de nós.
Nos deem a liberdade e o direto de conhecermos a nós.